A Testa promove importante mudança logística em seu plano estratégico de produção de baterias e anuncia que concentrará a fabricação de componentes essencialmente nos Estados Unidos. A informação foi confirmada recentemente por porta-voz da empresa e tem relação direta com a concessão de benefícios fiscais por parte do governo do presidente Joe Biden.
Na prática, a marca foi atraída pelos incentivos da Lei de Redução da Inflação, que está oferecendo bônus de até US$ 7.500 (cerca de R$ 39.000 numa conversão direta ao câmbio atual) para interessados em comprar um modelo elétrico. Para ter direito ao crédito, o veículo precisa ter 40% dos minerais utilizados e 50% do processo de montagem feitos nos EUA.
Até então, o plano da Tesla era produzir baterias na Alemanha - operação que chegou inclusive a ser iniciada em Gruenheide, estado de Brandemburgo. Mas, com as vantagens oferecidas pelo governo norte-americano, a marca mudou completamente os planos e deverá levar toda estrutura para sua fábrica no Texas.
“O foco da produção de células da Tesla está atualmente nos Estados Unidos devido à estrutura criada pela Lei de Redução da Inflação dos Estados Unidos”, disse a empresa em comunicado.
As baterias em questão são do tipo 4680, consideradas mais sofisticadas e anunciadas pela empresa desde 2020. Adotam novas técnicas de produção, altamente complexas, e possuem revestimento seco dos eletrodos. São também mais eficientes e dinâmicas, prontas para serem usadas pelos próximos lançamentos da marca.
O Tesla Model Y já chegou a adotá-las em alguns lotes, mas não em produção de série. A exótica picape Tesla Cybertruck também deverá usá-las.
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